Fazer é mais difícil do que falar


Ultimamente tenho visto muita gente que fala demais e faz pouco, se acha demais e na real não é nada… e enfim, é muita boca pra pouco conteúdo.
Eu? Eu prefiro ficar no meu canto, fazendo o meu trabalho, publicando o que eu acho que é digno e pronto. Quem quiser elogiar, sinta-se a vontade, quem quiser criticar, também pode (mas tem que fazer melhor, senão perde o sentido, ok? haha).
A cada dia que passa parece que os recalcados ficam mais nervosos e aí começam a criticar mais, falar mais, se achar mais e menosprezar mais os outros… sendo que os menores SEMPRE foram eles. Cada um tem o seu tempo, cada um tem o seu alcance… não adianta você culpar o outro pela tua falência, a culpa é só tua… você é quem não conseguiu chegar lá.

Com essa inclusão digital então e a eminência diária de centenas de redes sociais, a coisa pega mais fogo ainda… é uma chuva de indiretas uma atrás da outra. Não vou negar que já ri de centenas de palavras digitadas por outros, de centenas de trabalhos expostos por outros (divulgando como se fosse um trabalho muito superior – e não era), mas, tenho lá minhas restrições. Dou risada porque vejo muitos erros, e se eu fosse a pessoa, não teria feito daquela forma – nem tampouco falaria como ela fala.
Gosto muito de guardar os meus trunfos pra mim mesmo, cansei de dizer isso e ainda repito quantas vezes for necessário. Não acho que isso seja o certo e nem o errado, e também não to dizendo que é proibido divulgar… só to dizendo que EU trabalho de uma outra forma.
Muita gente usa o twitter pra se promover, pra ter milhões de seguidores, pra mostrar que é “foda”… eu já vejo a coisa de outra forma. Uso o twitter para divulgar meu trabalho, não gosto de retuitar tweets de elogios, não sou um homem propaganda e nem tampouco estou lá para ter milhões de seguidores… estou lá para distribuir o que eu acho interessante – e quem gosta do que eu sou ou do que eu falo, me siga a vontade.
Não quero ser o cara famoso, não quero me achar maior do que os outros… a única coisa que eu quero é ter o meu trabalho reconhecido, e que ele se desenvolva e evolua constantemente, ponto final. Não ligo se na minha frente ou atrás de mim tenha 500 outros, mesmo porque são 500 outras formas de se ver e de se interpretar… por isso só me importo com o que eu to fazendo e com o que eu posso colaborar. Tá, eu sei que tem muitos outros que copiam, que querem ser, que acham que conseguem fazer igual… mas pra esses eu não ligo, o tempo cura isso. Toda e qualquer moda é resolvida com o tempo. O tempo faz ela chegar e o tempo faz ela sair… e quem sobra? os que levam a sério.

Enfim, esse post nem chega a ser um desabafo, mas sim uma constatação do que eu vejo nos dias de hoje. É muita inveja, muita falação e pouca ação. Eu costumo trabalhar de outra forma, prefiro ficar quieto e ter resultado do que falar demais e ter uma falsa ilusão de que o trabalho tem conteúdo. Se todos abrissem seus respectivos olhos e interpretassem da forma correta quem é quem, talvez as coisas melhorassem muito mais rápido… mas como eu sei que não é assim, a galera hoje em dia se impressiona com o que DIZEM e não com o que realmente É, a coisa tende a demorar mais pra se estabilizar. Mas eu não tenho pressa, eu to aqui e to muito bem, obrigado ;)

Como eu já disse em algum outro momento da vida: um passo de cada vez e a gente chega lá…