Flashback

Voltar pra sua terra natal e ter de volta aquele seu velho computador e tudo mais é bem típico de final de ano mesmo, pelo menos pra mim.
Isso significa reencontro com a família, significa você achar aquelas suas fotos que nem se lembrava mais… e claro, as músicas… essas são um caso a parte e decidi falar mais delas porque são mais interessantes.
Não sei o que se passa comigo, mas parece que todo final de ano eu escuto as mesmas bandas, as mesmas músicas e o clima permanece sempre igual. Ta certo que o computador aqui colabora, pois como eu não baixo coisas novas aqui, ele tem sempre as mesmas músicas… e, seguindo o pensamento, quando eu venho aqui, as mesmas músicas serão ouvidas. Tudo bem que essas músicas que tenho aqui eu também tenho lá, mas lá elas ficam perdidas no meio entre tantas novas… e aqui ficam evidentes. Pronto, será isso a solução?
Na verdade eu nem quero procurar solução, o legal é que eu sou fã de ouvir coisas antigas (quer dizer, nem são tão antigas assim, mas vamos colocar aí uns 8 a 10 anos).

Antes as bandas faziam sons diferentes e você conseguia distinguir com exatidão uma banda da outra… hoje, infelizmente, muitas soam iguais, tornando assim impossível você diferenciar uma da outra. Talvez isso seja devido a quantidade de bandas que surgem hoje – que com certeza é muito superior do que há 8 / 10 anos atrás – por causa da popularização da internet e tudo, mas, uma coisa não justifica a outra. É falta de criatividade? É todo mundo querendo jogar no mesmo time? É globalização? Seilá… e nem quero saber… só sei que antes era mais legal haha.

Fazer uma viagem ouvindo o disco Stay What You Are do Saves The Day, começando com as clássicas At Your Funeral e See You é realmente fantástico! Hoje em dia, se vocês pegarem pra escutar talvez não tenha o mesmo impacto – se você não conhece a banda e tal… o lance maior é você ter vivido essas músicas com seus 20, 21 anos. Tá, você hoje pode não ter essa idade e nem se tiver a pegada vai ser a mesma… é coisa de época mesmo, não dá pra explicar hehe.
Uma outra banda que já é mais recente mas que pelos meus cálculos o primeiro cd já foi lançado a uns 5 anos atrás é o Anberlin. E sim, TODO final de ano de lá pra cá eu me pego escutando o Blueprints For The Black Marke. Ready Fuels é sem dúvida uma das mais marcantes, mas não posso deixar de falar da Glass To The Arson também.
Seilá o que essas músicas têm, mas sei que estão sempre presentes e sempre me trazendo boas coisas… E claro, não são só elas né, tem tipo um monte… e pra não ficar só nelas eu vou fazer mais uma rápida passagem por algumas:

“Flavor of the weak” – American Hi-Fi
“All My Fault” – Fenix TX
“A-List Actress” – Hey Mercedes
“Useless” – Hudson River School
“Get a Life” – No Motiv
“Full On” – Samiam
“Stay Gold, Ponyboy” – The Get Up Kids
“Modern Day Prayer” – Twothirtyeight

Ah! sem contar com alguns clássicos nacionais que sempre estão presentes nessa época… como a já lendária “Teenage Xmas Song” do Hateen… aí vem “Over It” da Valv, “Cadeialimentar” do Astromatos, “Carta de Arquivo” do College… porra, tudo bem que é um bando de banda extinta já… mas satisfaz muito mais do que muitas que estão aí hoje em dia.

Sei que conclusão nenhuma se tira disso, apenas que ouvir músicas antigas sempre te farão bem. Quer dizer, pra mim sim.. pra você eu já não sei.
Vou tentar é deixar esse blog ativo pra daqui uns bons anos voltar e reler isso, ver essa lista e quem sabe me impressionar por ter parado no tempo e estar ouvindo ainda, todo final de ano, as mesmas melodias haha.

De qualquer forma, como eu já disse aqui antes: é do passado que se forma uma pessoa, não? Então está aí uma grande base da minha formação haha.

Até outra hora. Beijos e abraços!